terça-feira, 19 de agosto de 2008

Restrições individuais: ameaça à liberdade ou necessidade do convívio social?

É sabido que uma sociedade é composta por cidadãos cujas vidas são regidas por leis que geram o bom funcionamento da sociedade. Mas tais restrições podem colocar em risco a liberdade individual, já que privam o indivíduo de ações dantes permitidas.
Dessa forma, com pequenas regras impostas aos poucos, forma-se um conjunto em que o homem vira refém da própria sociedade que compõe, já que é programado como um robô recém construído. Essa programação cria limites e privações inaceitáveis pelas “vítimas”, a exemplo da chamada lei seca, instaurada no Brasil há alguns meses. Sendo a liberdade um direito fundamental, quando o estado ou a sociedade tenta diminuí-la em algum sentido, sempre há polêmica, reclamação e luta para abolir tal regra ou deixar seu cumprimento menos rígido.
Por outro lado, há quem diga que é a partir do controle com o cidadão que se alcança um avanço social. Por exemplo, ao restringir que pessoas alcoolizadas dirijam, os acidentes de trânsito diminuem e conseqüentemente os gastos com saúde pública e manutenção das estradas também. Então, as leis destinadas ao cidadão são a base para moldar uma sociedade melhor. Independente do âmbito e do público alvo, as imposições visam ao bem comum ou fazem uma mera tentativa.
Em suma, as proibições feitas pelo Estado de forma paliativa servem para controlar o indivíduo, bem como incitá-lo a quebrar as regras, já que a vontade do proibido é tamanha. Além disso, no Brasil, as punições não são severas o bastante, o que dificulta o cumprimento de tais leis e provoca a estagnação do país.
Autora: Carmem Emanuela S Silva - 3º ano A

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